Não sei se isto daria um bom teste para a disposição conservadora ou progressiva, mas raramente acho que nasci tarde demais e muitas vezes, perante pequenos fenómenos, acredito que nasci demasiado cedo. Isto porque nos chegam agora as primeiras imagens nítidas da superfície de Marte e já tenho pena de não estar vivo na altura das primeiras colonizações do planeta. Confio que, com os avanços da ciência ao longo da minha vida, vou provavelmente ainda viver mais 150 anos, mas acho que não vai ser suficiente para ver as primeiras cidades marcianas a serem erguidas nas orlas das crateras transformadas em lagos.
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