Devemos à conjunção de um espelho e de uma enciclopédia a descoberta deste mundo. Por Vítor Matos e Tiago Araújo
14 janeiro 2004
O som e o sentido (e o ouvido do ministro)
O som das palavras enunciadas na mensagem que Jorge Sampaio enviou ontem à Assembleia da República, continha as críticas mais contundentes ao Governo alguma vez ouvidas de Belém. Com descaramento, o Governo disse, através de Marques Mendes, que partilhava das preocupações do Presidente, que atacou tão só toda a estratégia de Durão Barroso para combate ao défice - o alfa e o ómega da política deste Executivo. Neste caso, até parece que o sentido das palavras - de que fala o Tiago no post anterior - não estava contido no seu próprio som. Ou então é o ministro dos Assuntos Parlamentares que é surdo, porque, desta vez, o palavroso som do discurso de Sampaio, lido por Mota Amaral, foi de uma luz límpida como um espelho de água fesca. Não fosse a realidade tão escura...
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