O IRS vai baixar, as pensões vão subir, os funcionários públicos vão ter um aumento acima da inflação, e o défice não passará dos 3%: o primeiro-ministro, sem direito ao contraditório domingueiro do professor Marcelo, em cada uma das três televisões, e a horas diferentes, contradisse o que andámos a ouvir dois anos e meio, e até as palavras do seu próprio ministro das Finanças. Ou Durão e Manuela tinham mesmo um problema sado-maso-obsessivo com as contas do Estado, ou somos todos uns totós (e o Bagão também), e andámos a ser enganados por gente doida até ontem.
Temos de agradecer ao Senhor Presidente da República, que nos deu esta bela prenda, porque se não fosse ele ainda podia haver quem votasse enganado no Conde da Figueira e lhe desse um mandato para quatro anos. Mas na pior das hipóteses isto não dura mais do que dois anos (o que é muito pouco tempo no tempo cósmico). E como o povo não é parvo e não estamos na Venezuela, o populismo desbragado chegará ao fim.
Olá. Estou de volta às postas.
Sem comentários:
Enviar um comentário