18 julho 2005

Zero e absoluto

Six Feet Under terminou agora mesmo na 2:, com um morto a recomendar a um vivo aquilo de que devíamos lembrar-nos todas as manhãs ao olharmos a imagem devolvida no espelho: estás vivo, por isso tens toda a liberdade.

Entre o zero e o absoluto, há nada. Deste lado, onde tudo pode acontecer, convém que coisa alguma seja vista como uma fatalidade. O destino só existe quando resta o escuro, o silêncio e o apagamento eterno. De resto, até ao dia zero, todas as possiblidades são infinitas.

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