"Transformar as condições sob as quais o Islão na Europa é alimentado e mantido abre a possibilidade a que uma nova geração de pensadores muçulmanos possa emergir - homens e mulheres com uma perspectiva universal, livres do apertado autoritarismo e da corrupção, emancipados da subserviência em relação aos seus governantes e da raiva da revolta que promove a jihad, a ausência de comunicação e a violência. A ideia de que os muçulmanos europeus tanto podem transcender a jihad como a fitna não agrada nem aos activistas radicais, nem salafistas nem islamistas - mesmo que os islamistas, uma vez que são actores na arena política europeia, encontrem espaço nos seus princípios rígidos para ceder aos compromissos da democracia. (...)
É imperativo trabalhar no sentido de proporcionar uma completa participação democrática aos jovens de educação muçulmana através das instituições (...), que encoragem a mobilidade social no sentido ascendente e o aparecimento de novas elites"
The War for Muslim Minds, 2004, de Gilles Kepel - professor da cadeira de Estudos sobre o Médio Oriente no Instituto de Estudos Políticos em Paris, um do mais respeitados especialistas em islamismo, autor de outro livro conhecido, Jihad
Sem comentários:
Enviar um comentário