14 março 2005

O quietista agitado

Sim, talvez um certo quietismo ajudasse a explicar por que razão Pedro Santana Lopes nada tenha dito hoje sobre o seu futuro na câmara de Lisboa. Quieto e silencioso (pela primeira vez em meses), mesmo assim Santana conseguiu o efeito de uma tempestade. É um Midas ao contrário: em tudo o que toca, mesmo quieto, sem falar, lança a maior das confusões. Que pensará dele hoje Carmona Rodrigues, seu amigo de liceu, que aceitou ser zigue de cada vez que o Pedro fazia um zague?

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