15 fevereiro 2005

Muitas das promessas de Sócrates (perdão, metas, objectivos) têm por detrás o pressuposto de um crescimento da economia ao ritmo de três por cento ao ano, admitiu o próprio na entrevista de ontem ao Público e à Renascença. Como esta base de sustentação das políticas do PS não depende do Governo, isto é excesso de optimismo ou de cautela. Quem criticou Santana por ter baseado o seu Orçamento do Estado de 2005 na premissa de um crescimento económico anual de 2,4% devia ter mais cuidado. No estado em que as coisas estão, falta a isto tudo um bocado de pessimismo ou de realismo, pelo menos para não sermos todos enganados.

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