Devemos à conjunção de um espelho e de uma enciclopédia a descoberta deste mundo. Por Vítor Matos e Tiago Araújo
15 fevereiro 2005
A mão, o pote e o mel
No domingo, Santana disse: "O que eu tenho passado é porque toquei na ferida, meti a mão no pote de mel e saltaram as vespas. Conhecem algum primeiro-ministro que tenha dito aos senhores da banca: vão pagar mais do dobro do que antes pagavam?" No dia seguinte a esta edificante metáfora (ontem, com o cancelamento da campanha), Jardim Gonçalves, presidente do Millennium BCP foi recebido em São Bento. Ou um quis pedir desculpas. Ou o outro foi dar uma ferroada na mãozita que se lhe meteu pelo pote (vulgo puxão de orelhas, protesto veemente, etc.). Ou estamos a ver aquele filme cego do César Monteiro, sem imagens. Como coinciências destas não há, seria bom que alguém esclarecesse a que se deveu a tão urgente reunião.
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