Voltei a conversar longamente com Deus depois do meu neuropsicólogo estimular com choques eléctricos o lóbulo temporal que me causava os ataques de epilepsia. Dessa vez quase tive uma visão piedosa, como se fosse um pastorinho de Fátima. Ainda não percebi se é o meu cérebro fantasioso que é crente se sou eu que acredito. Tenho de voltar a tomar os comprimidos inibidores da transcendência porque a minha sugestão natural para achar que Ele existe está a tornar-se demasiado forte.
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