Existe um tempo circular, marcado pela recorrência das estações, e um tempo linear, marcado pela sucessão dos anos. Os nossos antepassados reuniam-se em planícies ou cumes de montanha para celebrarem solstícios, nós comemoramos passagens de ano. Esta alteração nos rituais de celebração adequa-se provavelmente melhor ao carácter da vida moderna: não mudamos ao ritmo das estações; vivemos num tempo aberto e não fechado sobre si próprio, lento. Continuamos a habitar «ruínas circulares», mas existem mais saídas para o labirinto.
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