09 fevereiro 2004

Onde as ruas não têm nome...

Deste lado do espelho, o fim-de-semana foi passado em Espinho. Na cidade geométrica e aritmética, onde as ruas não têm nome nem passeios (por causa das obras). A salgar os brônquios no Golfinho, a cortar o cabelo na Barbearia Silva, a ler os jornais no Palácio e no Esquimó, a comer Bacalhau com Natas e Bolo de Anjo na Avenida 8. Nos dois extremos, duas viagens de comboio e a importância de escolher o livro certo para o fim-de-semana. O meu passou da vertical, na estante, para a horizontal, na mesa do Alfa. E a minha disposição mudou com a rotação dos planos. O que na sexta-feira me parecia ser a salvação para 6 horas de viagem, serviu apenas de companhia e de base para copos.

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