Devemos à conjunção de um espelho e de uma enciclopédia a descoberta deste mundo. Por Vítor Matos e Tiago Araújo
10 fevereiro 2004
Não sei se vão ser torres ou prédios rastejando até ao leito do rio, mas da minha janela posso assistir ao movimento de demolição de algumas das velhas fábricas de Alcântara. Talvez consiga prolongar, com esforços de distorção, aqueles momentos breves entre a demolição e a construção em que vou poder finalmente ver o rio. Agora, só o consigo ver, entre duas fábricas, quando a maré está bem cheia e não está um navio de cruzeiro acostado.
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