10 fevereiro 2004

cumo disse...

No tempo próprio da poesia, síntese monádica transfiguradora estética do tempo histórico, criadora de um mundo específico elidido de sucessividade, cuja continuidade é tecida de diferenças singulares, ... Assim começa o artigo de Miguel Real (Jornal de Letras, 4-2-2004) sobre o último livro de Pedro Mexia, Eliot e Outras Observações. O resto do texto é mais comestível. Coloca o livro entre a «figuração realista de C. [esário] Verde» e o «perpétuo sentimento do nada de B. [ernardo] Soares». Tendo a concordar. Mais com a primeira afirmação do que com a segunda.

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