A inesperada eleição de José Ribeiro e Castro como líder do CDS/PP autoriza-nos as seguintes conclusões:
1- Monteiro e Portas não mataram o velho CDS democrata-cristão.
2 - Afinal o CDS não é uma imagem reflectida de Paulo Portas, senão Telmo Correia e os portistas teriam ganho;
3 - Não há vencedores por antecipação;
4 - Nem sempre a gestão dos tabus dá bom resultado; muito menos quando o autor do tabu se anuncia como um homem comum e não como um prometido ou um providencial;
5 - O CDS é um partido desestruturado: a vitória de uma figura inesperada, contra a direcção que está, só é possível quando as estruturas de liderança intermédias são fracas;
6 - O candidato apoiado por Nobre Guedes ganha sempre; resta saber qual foi o papel de Paulo Portas junto do amigo Guedes nestes bastidores;
7 - Se, por ventura, Portas ajudou à vitória de Ribeiro e Castro contra Telmo, é porque estará de volta daqui a uns tempos...
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