27 abril 2005

A luz municipal

A luz, numa das grandes janelas do edifício da Câmara Municipal e Lisboa, estava acesa ontem à noite, às onze horas, quando fui estacionar o carro. Pensei: será o Santana, será o Carmona? Aquele candelabro imenso e aceso dava a impressão de estar a alumiar alguém que trabalhava por nós. Que nos cuidava, uma coisa assim à la Salazar, a tratar do país, a bem da nação. Tirei o carro da rua Nova do Almada e estacionei-o no largo de São Julião. Quando passei na Praça do Município, as luzes já estavam apagadas. Fomos todos abandonados.

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