Devemos à conjunção de um espelho e de uma enciclopédia a descoberta deste mundo. Por Vítor Matos e Tiago Araújo
27 abril 2005
A luz municipal
A luz, numa das grandes janelas do edifício da Câmara Municipal e Lisboa, estava acesa ontem à noite, às onze horas, quando fui estacionar o carro. Pensei: será o Santana, será o Carmona? Aquele candelabro imenso e aceso dava a impressão de estar a alumiar alguém que trabalhava por nós. Que nos cuidava, uma coisa assim à la Salazar, a tratar do país, a bem da nação. Tirei o carro da rua Nova do Almada e estacionei-o no largo de São Julião. Quando passei na Praça do Município, as luzes já estavam apagadas. Fomos todos abandonados.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário