Devemos à conjunção de um espelho e de uma enciclopédia a descoberta deste mundo. Por Vítor Matos e Tiago Araújo
18 janeiro 2007
A inveja da sorte
Os confettis no passeio faziam-me, confesso, alguma inveja. Quando eu morava na rua do Arsenal, na Baixa, tinha a duas portas da minha uma casa da sorte, que assinalava assim, com papelinhos cor-de-rosa e fitas de Carnaval o prémio de um cliente, confirmando-se que os sortudos tinham ali a sua casa. Nunca os deitaram por mim, que não jogava lotaria nem totoloto. A excepção foi quando ganhei nove euros, no Euromilhões, em que joguei levado pela febre de um jackpot. Afinal, quando fui levantar o prémio, tinha deixado caducar a data. Não tive direito a confettis.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário