Por falar em felicidade e economia, na semana entre o Natal e o Ano Novo, deparei-me com três curiosas filas, que em comum têm apenas o facto de a uma pessoa se seguir outra, com a paciência de esperar o tempo que for preciso pelo seu lugar, de modo a satisfazer determinada necessidade.
- Uma fila enorme na rua Garret, no Chiado, de gente a comprar café na loja da Nespresso (nota: não estava lá o George Clooney e as bombocas de café podem encomendar-se pela Net);
- Uma fila enorme na Fundação Gulbenkian para ver a exposição do Amadeu Souza-Cardoso (nota: a mostra está aberta nas sextas-feiras até à meia-noite);
- Uma fila enorme diante de uma carrinha branca, no jardim Constantino, de sem-abrigo a receber malgas de sopa (eram mais copos de plástico), para aconchegar o estômago.
Bem, isto foi uma hipótese de auto-resposta ao meu post anterior.
1 comentário:
Numa coisa concordamos, não sei se é mais feliz quem está numa fila para compras de Natal ou quem recebe comida de uma carrinha de apoio aos sem-abrigo.
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