05 novembro 2004

A nova força do filho de Bush

Bush teve mais oito milhões de votos do que na primeira eleição, mau prenúncio se pensarmos que ele ia corrigir os erros do primeiro mandato. Lembro-me do Paulo Portas que nas campanhas eleitorais pedia a peixeiras e lavradores: "Dêe-me força!". Ora os americanos deram força, muito mais força, a George W. Bush. Que motivos tem ele para achar que errou ou para sentir que deve mudar a sua forma de agir? Tivesse ele errado assim tanto, não teria merecido a confiança de tanta gente. É assim mesmo, a democracia encerra alguns perigos, como fazer de toda uma nação a cúmplice de um erro colossal. E com esta legitimidade acrescida, arricamo-nos, desta vez sim, a ver a verdadeira natureza de Bush filho. Ainda tenho algumas esperanças de estar enganado...

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