Bush teve mais oito milhões de votos do que na primeira eleição, mau prenúncio se pensarmos que ele ia corrigir os erros do primeiro mandato. Lembro-me do Paulo Portas que nas campanhas eleitorais pedia a peixeiras e lavradores: "Dêe-me força!". Ora os americanos deram força, muito mais força, a George W. Bush. Que motivos tem ele para achar que errou ou para sentir que deve mudar a sua forma de agir? Tivesse ele errado assim tanto, não teria merecido a confiança de tanta gente. É assim mesmo, a democracia encerra alguns perigos, como fazer de toda uma nação a cúmplice de um erro colossal. E com esta legitimidade acrescida, arricamo-nos, desta vez sim, a ver a verdadeira natureza de Bush filho. Ainda tenho algumas esperanças de estar enganado...
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