Devemos à conjunção de um espelho e de uma enciclopédia a descoberta deste mundo. Por Vítor Matos e Tiago Araújo
16 junho 2004
A ventoinha
O calor nas águas-furtadas já só pode ser atenuado com uma combinação de nudez e de ventoinha. O Carlos de Oliveira tem um poema sobre as vantagens de viver numa mansarda («Vidro», Micropaisagem), de que já não me lembro muito bem. Temos mais chuva, quando chove, e mais calor, quando faz sol, do que os andares mais baixos. Amanhece mais cedo, qualquer coisa assim. Vivemos em condições meteorológicas extremas. Abraçamo-nos mas está demasiado frio para nos despirmos. Despimo-nos mas está demasiado calor para nos conseguirmos abraçar. Etc.
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