03 outubro 2006

A fraqueza da carne

De todos os livros que nunca li há um que me causa especial receio: Libertação Animal, de Peter Singer. O facto de intuir o conteúdo impede-me de o abrir. Para os argumentos morais do vegetarianismo tenho apenas biologia e não sei como resolver um conflito entre uma ciência humana e uma ciência natural. No fundo, tenho medo de perceber que sou demasiado fraco e que, apesar da capacidade de ser convencido por um bom argumento, não sou capaz de alterar a vida de acordo com isso. Ou mesmo de ter de reconhecer algo que me repugna, que muitas vezes os desejos são mais fortes que a razão.

3 comentários:

Cláudia disse...

Eu decidi que queria ser vegetariana há uns 3 anos atrás. Dei-me por vencida e agora como carne uma vez por semana (e não como peixe porque não gosto). Não tenho pena nenhuma dos animais porque acho que, desde que não tenham vivido em caixas, e não tenham sofrido muito durante a vida, fazem parte da nossa dieta. Só que acho que comer muita carne é um envenenamento do nosso corpo.

De qualquer forma, fiquei anemica depois de um ou dois anos sem carne e fui forçada a alterar a minha dieta. Mas mais uma vez, isto só prova que fomos feitos para comer bifes!!

Cláudia disse...

Eu decidi que queria ser vegetariana há uns 3 anos atrás. Dei-me por vencida e agora como carne uma vez por semana (e não como peixe porque não gosto). Não tenho pena nenhuma dos animais porque acho que, desde que não tenham vivido em caixas, e não tenham sofrido muito durante a vida, fazem parte da nossa dieta. Só que acho que comer muita carne é um envenenamento do nosso corpo.

De qualquer forma, fiquei anemica depois de um ou dois anos sem carne e fui forçada a alterar a minha dieta. Mas mais uma vez, isto só prova que fomos feitos para comer bifes!!

Tiago Araújo disse...

Esta conversa está a dar-me fome. Que tal continuarmos a discussão intelectual na Portugália?