Devemos à conjunção de um espelho e de uma enciclopédia a descoberta deste mundo. Por Vítor Matos e Tiago Araújo
02 novembro 2007
Vistas de cima, num voo nocturno, as cidades parecem campos de um incêndio extinto, antes do rescaldo. A iluminação pública alaranjada concentra-se em brasa ou espalha-se em linhas de fractura, mais ou menos geométricas, conforme os bairros a que servem de limite. E depois, pelo meio, os vazios escuros e imensos onde intuímos massas de água, como o Tejo. Endireitar a cadeira, recolher o tabuleiro, apertar o cinto, regressar a casa.
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