Devemos à conjunção de um espelho e de uma enciclopédia a descoberta deste mundo. Por Vítor Matos e Tiago Araújo
10 novembro 2007
O génio que cansa
Como ele diz, mais ninguém escreve assim. É verdade. Comprei O Meu Nome é Legião, o último de António Lobo Antunes, à entrada do metro, a metade do preço, mercado negro. Tão negro como os seus livros, onde cada história é contada através de uma trança de pensamentos de personagens, ou como nós, quando estamos a pensar e vem um pensamento atrás do outro, e depois outro, sem nexo ou com nexo, tanto faz, mas ele escreve-o bem. Tão bem que é brilhante. Tão genial que cansa.
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