Devemos à conjunção de um espelho e de uma enciclopédia a descoberta deste mundo. Por Vítor Matos e Tiago Araújo
01 abril 2007
ship of fools
A nave dos loucos foi uma imagem bastante utilizada pelos teólogos da Idade Média para representar a humanidade como o grupo de passageiros de um navio que não sabe, nem quer saber, para onde este navega. Mas a alegoria é redutora. Há sempre os que se aborrecem com os jogos de cartas, os daiquiris no bar da piscina e percorrem a amurada em busca de um sinal de terra. De facto, as personalidades humanas dividem-se entre os que embarcam pela viagem e os que embarcam pelo destino, entre a vida-cruzeiro e a vida-cacilheiro. O mais estranho é que, na minha opinião, é impossível dizer qual dos dois grupos está certo ou é mais feliz.
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2 comentários:
gosto sempre de vir aqui, à tua nave dos loucos :o)
Sempre que quiseres podes embarcar connosco. Não sei se vamos a caminho de Acapulco ou do Barreiro, mas gostamos de ter companhia a bordo.
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