Devemos à conjunção de um espelho e de uma enciclopédia a descoberta deste mundo. Por Vítor Matos e Tiago Araújo
28 março 2007
O tributo das sereias
Eu cá nunca pesquei sereias nem tritões, nem nunca lhes ouvi cantares, nem comi caldeiradas de peixes assim. Mas ao ler a Descrição da Cidade de Lisboa, de Damião de Góis, descobri que ambas as espécies abundavam nas águas doces e salgadas da capital portuguesa, até havendo um imposto lançado sobre essas especiais pescarias. Num contrato entre Dom Afonso III e o mestre dos Cavaleiros de São Tiago, que o autor terá visto com os seus olhos, estabeleceu-se que "o tributo das sereias e dos outros animais pescados nas praias da mesma ordem se devia pagar aos reis". Ora deve ser de ouvir tanto canto das sereias que este país se tornou nisto...
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1 comentário:
Pois, as tainhas são só para enganar os fiscais.
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