Devemos à conjunção de um espelho e de uma enciclopédia a descoberta deste mundo. Por Vítor Matos e Tiago Araújo
13 agosto 2006
Meta-post
Os escritores têm o trauma da página em branco. Os bloggers têm o da eternização do último post. Quando não se alimenta o animal de forma regular, colocar um texto torna-se uma responsabilidade demasiado grande. Se não for bom, as pessoas que visitam o blogue vão ter, ainda assim, de lê-lo de modo recorrente durante semanas. Uma solução é adoptar a teoria do eterno retorno: escrever cada post como se pudesse ser lido infinitamente. A outra é ir escrevendo qualquer coisa para ir empurrando o passado para baixo.
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6 comentários:
Por mim, acho que prefiro a segunda opção, embora esta possa conter em si mesma a primeira sem prejuízo do leitor final (vou tomar o «animal» como pronome para «blogue» e não para «visitante»).
Em qualquer dos casos, folgo em saber que os cibercafés já chegaram à animada noite de Salto.
Então e que dizer do drama dos comentadores com a eternização do último comment em blogs onde os bloggers sofrem do trauma da eternização do último post?
ups...
Pronto, eu safo-te!
Ah, obrigadíssim...
bolas!
Meta-comment:
O problema das setas, dardos, farpas e armas de arremesso afins (como os blogues) é que, ao serem disparados para o ar, acertam sempre em qualquer lado, ao descerem. Auchhh! Essa meta-atingiu-me em cheio. E doeu. :)
De facto, o teu último post começa com: «Hoje faço 32 anos...» E qualquer dia já fazes trinta e três. Mas não sintas qualquer tipo de pressão, ainda tens cerca de seis meses até ao próximo aniversário para escrever alguma coisa.
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