Devemos à conjunção de um espelho e de uma enciclopédia a descoberta deste mundo. Por Vítor Matos e Tiago Araújo
29 agosto 2007
Um banho de imersão ao chegar a casa, sem medo de molhar o livro. A marca no capítulo dezassete, onde se fica a saber que L. Bloom admira na água, entre outras coisas, a inquietação das suas ondas e partículas superficiais visitando em turnos todos os pontos do litoral; o seu apaziguamento após a devastação. Andei perdido neste livro durante dez anos ou algumas semanas, de ilha em ilha. Agora estou quase a chegar a Ítaca, no n.º 7 de Eccles Street, Dublin. Regressei a casa e a temperatura da água vai diminuindo gradualmente na banheira, sobre a praia.
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