30 junho 2008

Domingo à tarde

A casa está em silêncio, as portadas encostadas a suportarem o peso do calor. Se andássemos de divisão em divisão, poderíamos descobrir os habitantes da casa a dormir, cada um no canto para onde se arrastou após o almoço. Mas nenhum de nós tem força ou curiosidade para percorrer os corredores a observar o sono um dos outros. Sou o único acordado, sentado na varanda com sombra, um livro, uma garrafa de água e a expectativa de um gelado ao final da tarde, quando um a um os outros começarem a sair e a espreguiçar-se na entrada do covil.

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