Devemos à conjunção de um espelho e de uma enciclopédia a descoberta deste mundo. Por Vítor Matos e Tiago Araújo
24 novembro 2006
Delfos vs Job
Conhece-te a ti mesmo, pois, é bonito dizer, mas tu és tu na relação com os outros, e, assim, como é que sabes os teus limites em relação ao que te cerca? Ontem vivi um desses momentos: a gota de água faz transbordar o copo? O copo está meio, mesmo cheio ou completamente vazio? Em função do meu conhecimento sobre mim, a realidade é uma coisa. Quando ponho o que conheço de mim numa perspectiva (em relação ao que conheço dos outros), a realidade é uma coisa diferente. Devemos ser como Job e suportar todas as provações? Ou considerar qualquer infâmia (pequena ou grande) inaceitável em função do conhecimento que achamos que temos de nós mesmos? Às vezes, o Livro de Job não traz maus ensinamentos, mesmo se nos servirmos da frase escrita à porta de Delfos para nos enchermos de confianças. Às vezes, é preciso ter calma, e pensar que se no nosso trabalho nem tudo é perfeito, há muitos empregos em que apenas nem tudo é mau. Por enquanot sou Job.
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2 comentários:
O Morrisey é que tinha razão: «I was looking for a "job", and then i found a "job"/And heaven knows i'm miserable now»
Tanta coisa por causa de 20000 Euros! ;) Anima-te rapaz, o trabalho não é a vida. E vice-versa!
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