Longe de New Orleans, há um eléctrico chamado prazeres, que termina em graça. Para o outro lado, termina no largo em frente ao cemitério. Entrei nele pela primeira vez há pouco tempo, numa visita mais ou menos cultural. Os mortos, passadas várias gerações e estando mortas também as pessoas que os conheceram pessoalmente, são apenas história e antropologia. Podemos passear pelas alamedas de ciprestes sem qualquer sentimento mórbido, como quem passeia ao fim da tarde por um bairro suburbano.
No resto da cidade, a arquitectura é o resultado de um equilíbrio entre demolição e construção. Por isso é nos cemitérios que podemos analisar mais claramente a sucessão dos estilos arquitectónicos. Mausoléus e jazigos neoclássicos, neogóticos, arte nova, modernistas lado a lado, em filas intermináveis, com nomes de famílias que se perpetuam e extinguem do lado de fora dos muros.
Devemos à conjunção de um espelho e de uma enciclopédia a descoberta deste mundo. Por Vítor Matos e Tiago Araújo
25 outubro 2007
15 outubro 2007
Ensopado de enguias
Parta as enguias depois de arranjadas e lavadas e salgue-as. Faça um refogado com duas cebolas às rodelas e três dentes de alho picados, uma folha de louro, uma colher de chá cheia de colorau, um ramo de salsa e um copo de vinho. Deite as enguias no refogado e deixe que apurem bem. Rectifique o sal e quase a terminar a cozedura deite mais meio copo de vinho branco. Sirva as enguias numa travessa sobre fatias de pão torrado ou pão frito.
(Desculpem, mas já tinha vergolha de não publicar nada há tanto tempo. Para os mais sugestionáveis, bom apetite.)
(Desculpem, mas já tinha vergolha de não publicar nada há tanto tempo. Para os mais sugestionáveis, bom apetite.)
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