Devemos à conjunção de um espelho e de uma enciclopédia a descoberta deste mundo. Por Vítor Matos e Tiago Araújo
14 fevereiro 2007
Comprámos uma gaiola chinesa, apesar de não termos um pássaro. Como uma gaiola vazia deixa de ser um objecto para passar a ser um símbolo, decidimos pôr lá dentro o mais parecido que temos com um canário, um CD da Madame Butterfly. Primeiro pensei pôr-lhe no interior a P.J. Harvey, mas cheguei à conclusão que ela deve ser como o Quetzal, que morre quando lhe tiram a liberdade. Em todo o caso, deixámos a porta da gaiola entreaberta, para preservar o que lhe resta de simbólico.
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2 comentários:
Vamos afagar o nosso ego! É disto que eu gosto nos teus posts. Isto: mais ninguém escreve assim na blogosfera.
Cuidado que dizem que isso causa cegueira.
(Isto é a minha forma de não saber receber elogios.)
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