A conceito mais brilhante inventado por Jeremy Bentham não está em An Introduction to the Principles of Law and Legislation, o livro em que expôs as bases do seu sistema utilitarista. Auto-ícone, a ideia de uma pessoa se representar a si própria com o seu corpo, depois de morta. O conceito é o da estátua, sem a mediação do granito, e representa um meio termo entre as múmias dos faraós e as estátuas humanas das ruas movimentadas das grandes cidades europeias. Mais interessante ainda é Bentham ter aplicado o conceito a si próprio e poder ser visitado no University College de Londres, na caixa de madeira onde permanece sentado há anos, talvez a pensar nas frases com que iniciou o seu grande livro e que já não regem a sua (não-)existência:
Nature has placed mankind under the governance of two sovereign masters, pain and pleasure. It is for them alone to point out what we ought to do, as well as to determine what we shall do. On the one hand the standard of right and wrong, on the other the chain of causes and effects, are fastened to their throne. They govern us in all we do, in all we say, in all we think: every effort we can make to throw off our subjection, will serve but to demonstrate and confirm it. In words a man may pretend to abjure their empire: but in reality he will remain subject to it all the while.
4 comentários:
Coisas bizarras que se encontram nos museus... Uma breve pesquisa na www serviu para confirmar que o pai do panóptico está de facto em exposição: o seu esqueleto, revestido a palha, com os trajes do próprio, e uma cabeça de cera, visto que a original se degradou no processo de conservação e tem sido objecto de sucessivos roubos por universitários brincalhões. Já aprendi qualquer coisa de novo hoje...
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